Muitas vezes, a parábola da viúva pobre pode soar em nosso subconsciente como uma inversão de valores. 

As moedas daquela viúva não eram as sobras, não eram um troco de bala que se usa para matar o desejo de comer um simples doce. Suas moedas eram tudo o que ela tinha. 

Poderiam se tornar uma refeição em meio ao desespero da fome, sua última esperança ou seu último suspiro, mas aquelas moedas se transformaram em alimento eterno através de sua entrega. 

Um instrumento usado para nos trazer à memória o sacrifício baseado em fé e esperança. O mesmo sacrifício da Cruz, feito por inteiro, vivo e imensurável. 

Mas mesmo diante deste sacrifício vivo – feito por mim e por você -, nem sempre lembramos seu valor e damos somente as migalhas a Deus. 

Precisamos entregar tudo e nos entregar por inteiro, não moedas que nos sobram. 

Deus não precisa de nossa ajuda. Ele fez e ainda pode fazer tudo sozinho. Ele não precisa de nossa ajuda na congregação, não precisa de ajuda no domingo ou quando der um tempinho. 

Ele é DEUS e nos criou para vivermos completamente para Ele, com tudo o que nos deu: dons, habilidades e o sopro da vida. 

Entregue-se inteiramente ao Pai, com todo sacrifício que seja necessário. E quanto às migalhas, deixe que elas rolem pelo chão traçando um rastro que identifica que ali passou um cristão por completo. 

Jane Benato 

“E tudo o que fizeres, faça com amor.” 

1 Coríntios 16:14 

Por Jane Benato

Recommended Posts

No comment yet, add your voice below!


Add a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *